No dia 13 de outubro de 2010, alunos, professores e funcionários do Colégio Militar Tiradentes de Imperatriz foram surpreendidos com a notícia de que o Diretor Geral Major QOPM Jurandy de Souza Braga fora abruptamente transferido desta Unidade de Ensino.
O mais surpreendente é que tanto o corpo docente quanto o discente não foram, sequer, informados sobre o motivo da transferência. Tal fato gerou descontentamento em toda a comunidade escolar.
O oficial Jurandy com grande esforço, pouquíssima ajuda do Comando Geral, mais com uma grande parceria com a comunidade, em nove meses de trabalho, dedicação e empenho consolidou sonhos e plantou esperanças na consciência de alunos, pais, professores, comunidade em geral, fazendo com que direito e cidadania, como o acesso a Educação Pública de Qualidade seja regatada. Além da sua postura militar, é dotado de um olhar pedagógico preocupado com a formação integral do educando, empenhado em ampliar os projetos já desenvolvidos na escola e buscando trazer benefícios para toda a comunidade escolar, implantou novos projetos, tais como: aulas de música, melhorou as condições da prática do esporte, otimizou o funcionamento da biblioteca, dos laboratórios de Química, Matemática, Biologia e Informática. Tem criado condições à pesquisa científica, além de ter adquirido novos equipamentos eletrônicos que proporcionam maior dinamização das aulas.
Em parceria com os pais fez a climatização de todas as salas de aula (única escola estadual de Imperatriz e Região que dispõe desse beneficio, que foi pago pelos próprios alunos), investiu em cursos preparatórios para o vestibular e o Enem, tendo contratado professores de redação, de língua espanhola, para as aulas de reforço. Estas ações, já proporcionaram mudanças nos hábitos estudantis e avanços no processo de aprendizagem.
Até hoje o Comando Geral da Policia Militar do Maranhão não criou as condições necessárias para o bom funcionamento do Colégio, como a liberação de mais recursos humanos para compor a equipe de trabalho do Major Jurandy, que tem apenas cinco militares em sua equipe, três que fazem o trabalho disciplinar e dois que atuam em sala de aula; com uma equipe tão reduzida o trabalho disciplinar fica a desejar, o acompanhamento individual ao rendimento escolar não tem sido feito a contento, exatamente por falta de recurso humano tão solicitado pelo Major ao Comando Geral.
Em detrimento às reais necessidades o Comando Geral da Policia Militar do Maranhão, determinou a equivocada contratação de funcionárias sem qualificação na área educacional, a serem pagas com o recurso da escola doado pelos alunos, apenas por serem apadrinhadas do Comandante Geral, entre elas sua sogra, pessoa completamente despreparada para qualquer função educacional, com uma prática desrespeitosa e frutífera, de conspiração contra o Major Jurandy, por este não concordar e combater veementemente suas equivocadas práticas. Por ultimo a digníssima Senhora se afastou para fazer campanha eleitoral por dois meses, e queria receber normalmente o seu salário, o que não aconteceu, seria este o motivo do afastamento do Major Jurandy?
Logicamente, que se esse é o motivo, nós, educadores, funcionários, pais e alunos, não concordamos e expressamos nossa indignação com a decisão tomada pelo Comando Geral, pois quando, o interesse pessoal se torna superior ao processo educacional vemos aí abuso de poder, e entendemos que enquanto a educação não tiver pessoas comprometidas em fazer a diferença, que é o caso do Major Jurandy, continuaremos sendo tratados como marionetes nas mãos de alguns, em detrimento ao crescimento educacional de nossos alunos e filhos.
Educadores, funcionários, pais e alunos
do Colégio Militar Tiradentes de Imperatriz
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