O curso de Enfermagem da Unisulma vai ajudar as crianças e adolescentes atendidos pela Casa de Passagem em Imperatriz. O trabalho faz parte das atividades inseridas na disciplina Saúde da Criança e do Adolescente.
A instituição atende pessoas na faixa etária compreendida entre os 2 meses até os 18 anos de idade, encaminhadas pelo Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, vítimas de violência, abuso sexual, ou usuárias de drogas. Muitas dessas crianças chegaram a ser abandonadas pela própria família e ficam na Casa de Passagem, até que os pais se reestruturem emocionalmente, e possam voltar a recebê-los. Em alguns casos, a volta para a casa não acontece, o que leva a instituição a encaminhar as crianças a um orfanato onde ficam à espera de uma outra família.
Durante o semestre, uma vez por semana, as alunas irão realizar consultas de enfermagem, orientações e estratégias para prevenção e promoção da saúde com a orientação da professora Jane Assunção. .
Segundo a estudante do 7º período de enfermagem Laís de Araújo outras experiências, como a de ajudar a Casa de Passagem, foram bem sucedidas. “ Já tivemos outras experiências em escolas dando palestras, mas nenhuma está sendo como esta. Aqui é diferente porque trabalhamos com crianças que estão precisando de carinho e amor” destacou a acadêmica acrescentando ser gratificante para a profissão a oportunidade de poder ajudar as pessoas.
De acordo com a Coordenadora do curso de enfermagem da Unisulma, professora Érika Tourinho, a Casa de Passagem atende, no momento, a dezesseis crianças e está se reestruturando aos poucos para ampliar o atendimento. “Além dos serviços de acompanhamento e avaliações de saúde, o curso também está em campanha para conseguir medicamentos e materiais como fraldas, termômetros e outros utensílios necessários ao funcionamento da casa”, acrescentou.
Segundo a Diretora da Casa de Passagem, Ilma Rocha a parceria com a Unisulma vai ajudar a reforçar o trabalho da instituição. “Nós já percebemos a mudança no comportamento das crianças, agora elas ouvem mais, prestam mais atenção e estão mais alegres”, afirmou a diretora
Para a professora Hélcia Regina o trabalho tem como foco principal a assistência às comunidades que não possuem atendimento. “Como lá, eles não têm essa assistência direta de médicos e enfermeiros, somente quando vão ao Hospital Municipal Infantil, nós estamos contribuindo para melhorar esse acompanhamento”, Explicou a professora. Os cursos de Nutrição e Educação Física também foram convidados para ajudar no trabalho com as crianças. As pessoas que quiserem colaborar podem enviar as doações diretamente para a Casa de Passagem, Rua XV de Novembro, ao lado da Igreja de Santa Teresa D´avila. (Lúcia Pacheco – Da Assessoria).
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